Como controlar os pensamentos

Como controlar os pensamentos

Como mudar a rota dos nossos pensamentos de uma maneira simplificada?

Uns dias atrás a minha filha surgiu com uma situação que me é muito comum, mas que me surpreendeu por ser levantada na idade dela: os pensamentos que não vão para onde ela gostaria. Em meio a um turbilhão de mudanças — casa, cidade, escola — , os medos começavam a surgir.

Não lembro de pensar tão claramente sobre controlar a mente quando era pequena, assim como ela.

De cara achei que era mais uma desculpa para sair da cama depois de tê-la colocado para dormir, mas, como sempre, deixei que falasse um pouco para que eu tentasse identificar se era um problema real ou se estava apenas enrolando para deitar.

Ela disse que os pensamentos iam e vinham encontrando coisas que não a deixavam descansar.

Coincidência ou não, o assunto havia surgido no mesmo dia para mim. Decidi simplesmente repassar a ela o que eu havia aprendido: que a mente e a consciência são coisas diferentes e que temos que controlá-las. Ela não entendeu logo de início. Um tema difícil de explicar para um adulto, mais ainda para uma criança.

Em uma folha de papel eu desenhei um círculo, que dividi em partes.

Cada área era uma emoção conhecida dela: medo, ansiedade, alegria, amor… Do lado de fora, uma bolinha amarela (consciência) aguardava para invadir o círculo maior que continha as emoções.

Ela entendeu o que eu disse, que somos os donos da bolinha amarela e que, quando ela vai para onde não pedimos, temos o poder de enviá-la para os lugares que gostamos.

Muita coisa mudou depois disso. Não só para ela, mas para mim também. Me vi buscando aquele desenho para reavaliar, para mostrar a minha outra filha e explicar para os amigos.

As situações não parecem mais descontroladas.

A enrolação para dormir praticamente acabou e o processo de mudança de cidade foi mais leve do que eu esperava. Mas nada disso foi sorte, as mesmas coisas poderiam ter tido um impacto muito maior caso não soubéssemos daquele simples detalhe, caso não conhecêssemos a bolinha amarela da consciência.

Parando para pensar, percebo que essa simplificação do tema clarificou muita coisa que vinha de maneiras mais complexas, com termos do tipo “gestão da emoção”, “controle mental”, que eu até conhecia o significado, mas na prática não era capaz de implantar plenamente.

Os desafios continuam a chegar.

Eles não pararam de bater na nossa porta depois do descobrimento da bolinha amarela, mas corremos até o desenho da nossa mente e mudamos a rota, traçamos o caminho mais rápido até a felicidade para que a energia não acabe antes da bolinha encontrá-la.

E você, é o dono da sua consciência ou é ela quem detém o controle da sua mente?

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